Em matéria postada anteriormente, refleti sobre o espaço cercado e coberto usado pela cúpula situacionista. Depois dessa postagem, recebi um e-mail do Sr. Cirius Vannuci, assessor de comunicação da Prefeitura de Riacho da Cruz, "rechassando" minha postagem. Não poderia agir de outra forma, senão, como sempre faço, analizar a nota e, naturalmente, comentá-la.
Em primeiro lugar, torno público a falta de consistência em que a "nota de esclarecimento" foi redigida. Ela indispõe de argumentação e explicações acerca dos fatos em questão. Ademais, o que consta com assiduidade na nota, são termos enfáticos de agressões verbais e autoritarismos a mim direcionados que, muito embora, não me limito a aceitá-los, mas respeito. A pobresa da nota é visível a todos, pois em momento algum descreve minhas "difamações" e "inverdades". Assim, posso concluir que esses termos presentes nela excluem-se multuamente e excluem, ainda, o viés esclarecedor da nota.
Ainda, esclareço ao sr. assessor, que não se trata unicamente de um espaço coberto, como fora dito na nota. Trata-se também de um espaço cercado, o qual em momento algum a nota esclarece, tão-pouco menciona. Essa visão unilateral dificulta os esclarecimentos. É valioso salientar que o espaço além de coberto, era cercado e, por mais ameno que eu seja, todo e qualquer cercado ou termos afins, fazem alusão a separação e isso é incontestável. Portanto, grande questionamento sobre esse assunto não é a cobertura e sim o cercadinho, que o Sr. esqueceu de esclarecer.
Sua explicação de que o "unico intuito" das tendas era em precaução a posibilidade de chuva não consegue ter consistêcia, pois, na chuva, aquela tenda cercada dificultaria a entrada da multidão para se proteger, a não ser que houvesse uma operação relâmpago que desmontasse o cercadinho para a população entrar. Esclareço também que a vinda de políticos e outras pessoas para as festividades não fundamentam a segregação imposta pelas grades de ferro.
Por que isolar políticos da multidão? Embora seja dito que não há nenhum tipo de "exclusão, separação, privilégio e segregação", os fatos e as imagens mostram o contrário. Assim, poderia se criar um dilema desnecessário aludindo a separação ou não. A única finalidade de muros, barreiras, grades e afins é separar, nobre assessor. A própria história nos ensina isso. até aqui, não houve excessão a essa regra, suponho. Mas como as grades não foram citadas na nota, eu esclareço: a única finalidade das grades eram separar.
Tive a oportunidade de saudar o Sr. Prefeito durante uma das noites das festividades, nada mais natural para um homem público fazer isso. Não contestei, nem contesto seu posicionamento pessoal, pois não é de minha incumbência.
Até concordo que a decoração da tenda fosse para mostrar "a alegria e a satisfação" em receber quem viesse. Mas as grades, para que estavam servindo ali? Tinham alguma finalidades? É louvável a vinda de políticos de outros partidos no cercadinho, mas eis um equícovo da nota: não falei em exclusão política, e sim popular. Não tente distorcer minhas palavras. Releia o título e observe cuidadosamente. O sr. não compreendeu ao certo o teor de minha postagem e, talvez, tentou distorcer o que eu disse.
Nobre assessor, não denegir, não difamei, não menti! Apenas refleti! Quanto a falta de nexo em minha postagem, apresente-me! Até aqui, a percepção aponta que, sem nexo, é a nota inesclarecedora que me enviou.
A nota que em nada esclarece e só distorce minhas palavras, como disse, é extremamente pobre de argumentos e, portanto, não esclacere nada. E, ainda, denomina o assunto como "desprezível". Nobre, desprezível é uma postura na qual não se aceite a opinião pública e, especialmente a opinião popular. Dizer que é desprezível é, no mínimo, desconhecer a realidade riachocruzense. Nas ruas, comentam-se sobre isso e, como se não bastasse, nos blog's também. Mascarar os fatos com a finalidade que queremos é, sim, desprezível!
Já em relação às críticas dirigidas a mim, tais como: difamador, mentiroso, denegridor, e desprezível, faço saber ao sr. assessor, que não me conhece: essa postura desarmônica e atípica não é de meu feitil. Critico com responsabilidade, consistência, liberdade e reflexão.
Antes de o sr. dirigir-se a mim com esses termos, convido-lhe a saber sobre mim., conhecer-me e conhecer minha família. Sou um jovem de bem, idôneo e comprometido com minha cidade. Jamais difamei, menti, denegri ou desrezei minha cidade e conterrâneos. Da mesma forma que evito falar sobre o sr. ou qualquer outra pessoa que não tenha sabedoria sobre ela, faça o mesmo comigo.
A nota encerra falando em "desprezivel" e em "uma convivência sempre de respeito e harmoniosa". Pois, para que esta venha a existir, pondere seus termos a mim, como disse, não nos conhecemos!
Por fim, a nota que me enviaram não esclareceu nada e, portanto, não a denominaria de "nota de esclarecimento", e sim de nota de distorção. E a quem persistir em distorcer o que digo e faço, saibam todos que, neste blog, há o espaço para o contraditório, mas sobretudo para a crítica responsável. Sou um crítico veemente e também um jovem responsável.