quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

UERN reúne CONSUNI

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN, reuniu na manhã de hoje, em caráter extraordinário, o mais importante órgão deliberativo das universidades, o Conselho Universitário - CONSUNI.

Na pauta, o calendário que regerá as eleições para reitor e vice-reitor da Universidade para os próximos quatro anos.

Entre os muitos conselheiros presentes, estavam os pré-candidatos a reitor e a vice-reitor, atentos às deliberações do Conselho.

De forma não-consensual discutiu-se, ainda, a possibilidade do voto paritário para este pleito, contudo, as alegações judiciais que impedem a estatuinte prevaleceram e o conselho não amadureceu a discussão em torno do entrave judicial, ficando, assim, INFELIZMENTE, o voto não paritário para esta eleição.


sábado, 15 de dezembro de 2012

Ordenação presbiteral: Heriberto Santos

A paróquia de São Manoel, Mossoró-RN, está em festa! Hoje, às 17h, na igreja matrizm acontecerá a ordenação presbiteral do diácono, Heriberto Santos, o primeiro padre filho desta paróquia.

Heriberto, foi contemporâneo meu no Seminário Santa Teresinha e me jubilo com este momento histórico em sua vida.

Diácono, Heriberto Santos

Reflexão do dia:

E onde está a verdade? No relativismo das sensações, dos sentidos?!


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Agenda cultural: Alexandro Bandeira

O fim de ano tá chegando...

Confira a agenda do conterrâneo-amigo, Alexandro Bandeira:

Créditos: O Mural de Riacho da Cruz


09\12\2012 ás 20:00h show em Lucrécia - RN
15\12\2012 ás 21:00h show em Umarizal -RN

16\12\2012 ás 22:00h show em Viçosa - RN
21\12\2012 ás 22:00h show em São Francisco do Oeste- RN
21\12\2012 ás 2:00h show em Viçosa - RN (churrascaria. fazenda)
22\12\2012 ás 21:00h show em Apodi - RN 
23\12\2012 ás 22:00h show em Caraúbas - RN
24\12\2012 ás 22:00h show em Paulista -PB
29\12\2012 ás 11:00h show em martins -RN (MN IMÓVEIS)
29\12\2012 ás 22:00h encanto - RN
30\12\2012 ás 15:00h show em Patú - RN
30\12\2012 ás 22:00h show m José da Penha- RN
31\12\2012 ás 22:00h show em Martins -RN
01\01\2013 ás 14:00h show em Patú -RN
03\01\2013 ás 22:00h show em Martins- RN
05\01\2013 ás 22:00h show em Alto Santo -CE
27\01\2013 ás 18:00h show em Umarizal-RN
11\01\2013 ( reservado )
12\01\2013 ( reservado )

Contatos: (84)9938-0509
Redes Sociais: Facebook

O novo mundo!




Tá precisando, viu?!

Aniversariante do Dia

Dessa vez, as condolências voltam-se ao amigo e meio colega de trabalho, Junior Patu.


Felicidades e sucesso, guerreiro! 

Pensamento do dia: O bom e o ético


"Definir o que é bom não é um problema moral cuja solução caiba ao indivíduo em cada caso particular, mas um problema geral de caráter teórico, de competência do investigador da moral, ou seja, do ético."

VÁZQUEZ. Adolfo Sánchez. 

Um cochilo de agradecimento

O dia fora corrido. A voracidade tamanha que, somente agora, percebo minhas poucas reflexões hoje. Distraído em minhas i-razões desconheci as benevolências que tivera eu neste auguto dia... Foi-se o dia/tarde. Uma noite de labuta se avizinhava antes mesmo que o sol pudesse se distrar no horizonte e se esconder de mim. Na labuta, a expectativa da missão. O princípio responsabilidade, deveras, escondera minha cidadania civil e me imbua da presença estatal, afim de contribuir o "quadro social".

Agora, permitam-me, o Estado, os colegas, eu mesmo, inclusive... Permitam-me um cochilo de agradecimento! Agradecimento ao Deus-Natureza, maestro desta minha orquestra, a vida! Se preciso me arguir para tal não sei, mas que minh'alma deseja...

sábado, 8 de dezembro de 2012

O comunismo ético e humanitário de Oscar Niemeyer


Por Leonardo Boff;

Não tive muitos encontros com Oscar Niemeyer. Mas os que tive foram longos e densos. Que falaria um arquiteto com um teólogo senão sobre Deus, sobre religião, sobre a injustiça dos pobres e sobre o sentido da vida?

Nas nossas conversas, sentia alguém com uma profunda saudade de Deus. Invejava-me que, me tendo por inteligente (na opinião dele) ainda assim acreditava em Deus, coisa que ele não conseguia. Mas eu o tranquilizava ao dizer: o importante não é crer ou não crer em Deus. Mas viver com ética, amor, solidariedade e compaixão pelos que mais sofrem. Pois, na tarde da vida, o que conta mesmo são tais coisas. E nesse ponto ele estava muito bem colocado. Seu olhar se perdia ao longe, com leve brilho.

Impressionou-se sobremaneira, certa feita, quando lhe disse a frase de um teólogo medieval: “Se Deus existe como as coisas existem, então Deus não existe”. E ele retrucou: “mas que significa isso?” Eu respondi: “Deus não é um objeto que pode ser encontrado por ai; se assim fosse, ele seria uma parte do mundo e não Deus”. Mas então, perguntou ele: “que raio é esse Deus?” E eu, quase sussurrando, disse-lhe: “É uma espécie de Energia poderosa e amorosa que cria as condições para que as coisas possam existir; é mais ou menos como o olho: ele vê tudo mas não pode ver a si mesmo; ou como o pensamento: a força pela qual o pensamento pensa, não pode ser pensada”. E ele ficou pensativo. Mas continuou: “a teologia cristã diz isso?” Eu respondi: “diz mas tem vergonha de dizê-lo, porque então deveria antes calar que falar; e vive falando, especialmente os Papas”. Mas consolei-o com uma frase atribuída a Jorge Luis Borges, o grande argentino:”A teologia é uma ciência curiosa: nela tudo é verdadeiro, porque tudo é inventado”. Achou muita graça. Mais graça achou com uma bela trouvaille de um gari do Rio, o famoso “Gari Sorriso: “Deus é o vento e a lua; é a dinâmica do crescer; é aplaudir quem sobe e aparar quem desce”. Desconfio que Oscar não teria dificuldade de aceitar esse Deus tão humano e tão próximo a nós.

Mas sorriu com suavidade. E eu aproveitei para dizer: “Não é a mesma coisa com sua arquitetura? Nela tudo é bonito e simples, não porque é racional mas porque tudo é inventado e fruto da imaginação”. Nisso ele concordou adiantando que na arquitetura se inspira mais lendo poesia, romance e ficção do que se entregando a elucubrações intelectuais. E eu ponderei: “na religião é mais ou menos a mesma coisa: a grandeza da religião é a fantasia, a capacidade utópica de projetar reinos de justiça e céus de felicidade. E grande pensadores modernos da religião como Bloch, Goldman, Durkheim, Rubem Alves e outros não dizem outra coisa: o nosso equívoco foi colocar a religião na razão quando o seu nicho natural se encontra no imaginário e no princípio esperança. Ai ela mostra a sua verdade. E nos pode inspirar um sentido de vida.”

Para mim a grandeza de Oscar Niemeyer não reside apenas na sua genialidade, reconhecida e louvada no mundo inteiro. Mas na sua concepção da vida e da profundidade de seu comunismo. Para ele “a vida é um sopro”, leve e passageiro. Mas um sopro vivido com plena inteireza. Antes de mais nada, a vida para ele não era puro desfrute, mas criatividade e trabalho. Trabalhou até o fim, como Picazzo, produzindo mais de 600 obras. Mas como era inteiro, cultivava as artes, a literatura e as ciências. Ultimamente se pôs a estudar cosmologia e física quântica. Enchia-se de admiração e de espanto diante da grandeur do universo.

Mas mais que tudo cultivou a amizade, a solidariedade e a benquerença para com todos. “O importante não é a arquitetura” repetia muitas vezes, “o importante é a vida”. Mas não qualquer vida; a vida vivida na busca da transformação necessária que supere as injustiças contra os pobres, que melhore esse mundo perverso, vida que se traduza em solidariedade e amizade. No JB de 21/04/2007 confessou: ”O fundamental é reconhecer que a vida é injusta e só de mãos dadas, como irmãos e irmãs, podemos vive-la melhor”.

Seu comunismo está muito próximo daquele dos primeiros cristãos, referido nos Atos dos Apóstolos nos capítulos 2 e 4. Ai se diz que “os cristãos colocavam tudo em comum e que não havia pobres entre eles”. Portanto, não era um comunismo ideológico mas ético e humanitário: compartilhar, viver com sobriedade, como sempre viveu, despojar-se do dinheiro e ajudar a quem precisasse. Tudo deveria ser comum. Perguntado por um jornalista se aceitaria a pílula da eterna juventude, respondeu coerentemente: “aceitaria se fosse para todo mundo; não quero a imortalidade só para mim”.

Um fato ficou-me inesquecível. Ocorreu nos inícios dos anos 80 do século passado. Estando Oscar em Petrópolis, me convidou para almoçar com ele. Eu havia chegado naquele dia de Cuba, onde, com Frei Betto, durante anos dialogávamos com os vários escalões do governo (sempre vigiados pelo SNI), a pedido de Fidel Castro, para ver se os tirávamos da concepção dogmática e rígida do marxismo soviético. Eram tempos tranquilos em Cuba que, com o apoio da União Soviética, podia levar avante seus esplêndidos projetos de saúde, de educação e de cultura. Contei que, por todos os lados que tinha ido em Cuba, nunca encontrei favelas mas uma pobreza digna e operosa. Contei mil coisas de Cuba que, segundo frei Betto, na época era “uma Bahia que deu certo”. Seus olhos brilhavam. Quase não comia. Enchia-se de entusiasmo ao ver que, em algum lugar do mundo, seu sonho de comunismo poderia, pelo menos em parte, ganhar corpo e ser bom para as maiorias.

Qual não foi o meu espanto quando, dois dias após, apareceu na Folha de São Paulo, um artigo dele com um belo desenho de três montanhas, com uma cruz em cima. Em certa altura dizia: “Descendo a serra de Petrópolis ao Rio, eu que sou ateu, rezava para o Deus de Frei Boff para que aquela situação do povo cubano pudesse um dia se realizar no Brasil”. Essa era a generosidade cálida, suave e radicalmente humana de Oscar Niemeyer.

Guardo uma memória perene dele. Adquiri de Darcy Ribeiro, de quem Oscar era amigo-irmão, uma pequeno apartamento no bairro do Alto da Boa-Vista, no Vale Encantando. De lá se avista toda a Barra da Tijuca até o fim do Recreio dos Bandeirantes. Oscar reformou aquele apartamento para o seu amigo, de tal forma que de qualquer lugar que estivesse, Darcy (que era pequeno de estatura), pudesse ver sempre o mar. Fez um estrado de uns 50 centrímetros de altura E como não podia deixar de ser, com uma bela curva de canto, qual onda do mar ou corpo da mulher amada. Ai me recolho quando quero escrever e meditar um pouco, pois um teólogo deve cuidar também de salvar a sua alma.

Por duas vezes se ofereceu para fazer uma maquete de igrejinha para o sítio onde moro em Araras em Petrópolis. Relutei, pois considerava injusto valorizar minha propriedade com uma peça de um gênio como Oscar. Finalmente, Deus não está nem no céu nem na terra, está lá onde as portas da casa estão abertas.

A vida não está destinada a desaparecer na morte mas a se transfigurar alquimicamente através da morte. Oscar Niemeyer apenas passou para o outro lado da vida, para o lado invisível. Mas o invisível faz parte do visível. Por isso ele não está ausente, mas está presente, apenas invisível. Mas sempre com a mesma doçura, suavidade, amizade, solidariedade e amorosidade que permanentemente o caracterizaram. E de lá onde estiver, estará fantasiando, projetando e criando mundos belos, curvos e cheios de leveza.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Nota de falecimento

Faleceu hoje, às 16h, Napoleão Bonaparte Rocha, um de meus filhos, que adotei na vida. Este tinha quatro anos de vida. 

Imagem divulgada após a confirmação do falecimento

Napoleão me acompanhou em grandes momentos de minha vida. Estava comigo desde 2008. foi resistente. Eduquei-o conformes meu princípio. Democracia, determinação e liberdade passaram a ser suar principais virtudes ao longo de sua vida. Com isso, aprende a admirá-lo e a respeitá-lo. De filho, tornou-se amigo, um grande amigo. Confidenciamos muitas articulações políticas, pessoais, profissionais, enfim. Meu maior confidente. Conhecia-me como ninguém, afinal, pouquíssimos me ouvia tanto como ele.

Com o passar do tempo, adquirindo experiência e sabedoria, Napoleão Rocha, ganhou independência. havia absorvido bem meus ensinamento. Tão bem que já no final de sua vida libertou-se de mim. Já não atendia as ligações me dirigidas, nem me obedecia quando tentava ligar. Protegia-me, talvez! Ademais, durante as ligações, muitas vezes o diálogo era ceifado, não por maledicência minha, mas por vontade de meu querido Napoleão.

Recentemente, Napoleão vinha sofrendo constantes crises, possivelmente em decorrência de sua idade, deveras avançada e, na tarde de hoje, após uma crise, enquanto me comunicava com alguém, ele faleceu. Triste fim!

Mesmo assim, com esse seu jeito carrasco, incompreensível, quem sabe, Napoleão seguiu ao meu lado sempre. Em seus últimos dias, foi decisivo para duas grandes conquistas que tive, uma profissional e outra pessoal.

Uma grande amizade que se chega ao fim hoje, 07 de dezembro de 2012.

Ele, dependente de mim no início; eu, escravo dele no final.

Corpo de Napoleão Bonaparte Rocha

Descanse em paz, velho amigo e muito grato por tudo!

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Retratação: o princípio social do contraditório

Normas, regras, contratos... Moralidades, éticas, valores... Códigos, intransigentes ou não, códigos! Sociedade! Assim se organiza, penso, esse amontoado de seres racionais, em tese, que, eventualmente, se distraem em suas i-razões. No que me concerne, ora como estudante, ora como cidadão, ora ainda, como sabe lá o que, mas algo notoriamente crítico e reflexivo, observo as metamorfoses ambulantes sociais. Cada segmento, a seu modo natural, se transmuta e recebe, no tempo, sua nova face. Ah, sociedade... Decifrem-na se puderem e, ao final, comuniquem-me, pois a luz de minha singela observação segue sendo, talvez, um dos maiores mistérios humanos.

Bom, aos questionamentos muitos aos quais não me cabe, agora, apresentar-lhes em virtude de meu indiscutível contra senso e que, naturalmente, talvez, pudesse distorcer o que me pede a finalidade deste, resguardo-me, portanto, dentro de minhas convicções indubitáveis que me fazem crer que as normas sociais, sejam as religiões, o direito, a ética, a política, o que queiramos que seja, conseguem sim, organizar a sociedade, mas não exclusivamente a auto avaliação e discernimento humano. É possível crer, ademais, que a justiça não é o direito, nem que Deus seja a religião ou que o político seja a Política, como se pode refletir nas lições do pensador mexicano, Vázques. Sempre, (ou não?), o primeiro é sobreposto ao segundo.

Igualmente, exortava outrora, Jean-Paul Sartre, francês de mente explorável: “estamos condenados a ser livres”. Ora, de que lhe valeria a liberdade se não pudesse pensar os riscos de conhecê-la e, assim, desfrutá-la irrevogavelmente?! Já não nos basta os medos naturais ao homem, deveras incontestáveis, ainda termos que nos submeter a determinados medos estruturais de uma sociedade presa a grupos fechados ou a oligarquias?

Também me flagro pensando em meus ancestrais que, vivendo no cerne do coronelismo, conheceram sua liberdade. Esses, obrigados a determinadas ações, mantiveram-se fiéis a suas convicções. Aqueles meus bons primos de séculos passados escravizados por tiranos e injustiçados na vida, sob proteção do direito da época. O que dizer, então, do medievalismo na vida de quem pensou diferente? Quantos e quantos colegas, não tive eu, queimado e mandado direto pro inferno por terem vivido sua liberdade?
 Agora, sem titubear, o que mais me intriga na história é aquela crucificação daquele meu irmão e amigo, homem-Deus, Jesus Cristo. Quanta injustiça... Tanta, tanta, que nos serve de exemplo até hoje seus ensinamentos, entre eles, o de defender o oprimido e não aceitar o opressor.
 
Penso, penso, penso... Nada concluo, volto a pensar... (...) (...) (...).

Aqueles meus ancestrais do coronelismo, meus bons primos escravizados, meus colegas do medievalismo, meu irmão Cristo e outros tantos, tiveram algo em comum: travaram guerras ideológicas e filosóficas visivelmente acentuadas com o sistema dominante em suas respectivas épocas, em suas respectivas comunidades... Quantas coincidências com muitos outros hoje!

Nesse ambiente de liberdades, reflexão-ação, sociabilidades, enfim, somos convidados a nos harmonizamos com normas e regras que nos garantam o “Contrato Social” para não cairmos naquele tenebroso “Estado de Guerra”. Portanto, em decorrência dessa harmonia que tenho com o judiciário brasileiro, embora seja, também, fiel a minhas convicções, parece-me sadio o princípio do contraditório. E, aos jovens, Ana Clara do Rego Mesquita, Bruno de Paiva Rego Dantas e Heloisa Maria Nunes Rego, retrato-me de uma ação minha retrógrada, postada neste veículo comunicativo, denominada “A Família Real”. Além da retratação, meu reconhecimento de que vocês não são “A Família Real”.

Fraternalmente,

Rillen Rocha

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