1) No sentido político, os conceitos de esquerda e direita não acabaram e jamais acabarão – não se decreta a bel prazer o fim da história;
2) A queda do Muro de Berlim foi só o prenúncio do fim da União Soviética (e da Guerra Fria) – isso, sim, foi importante marco político, e não o muro.
Não me interessa discutir política pelo jornal, escrevo apenas porque gosto de escrever, mas não escondo minhas convicções e penso que todos deveriam externá-las, até para o prezado leitor não ser ludibriado. Sobre esquerda e direita encontrei interessantes exemplos comparativos na internet. Leia e tire suas próprias conclusões.
Esquerda – a desigualdade é um produto social das economias onde a competição é extremamente desigual.
Direita – a desigualdade sempre existiu e continuará existindo. Dizem: “Não há pobres, há fracassados”.
Esquerda – lutar contra injustiças é a mais importante das lutas.
Direita – é preferível a injustiça que a desordem.
Esquerda – o Estado tem atribuições essenciais no crescimento, nas políticas sociais, nos investimentos estratégicos. Bancos públicos são fundamentais.
Direita – o Estado deve ser mínimo. Bancos públicos devem ser privatizados, assim como todas as outras empresas estatais.
Esquerda – gastos com os mais pobres afirmam direitos de cidadania para todos.
Direita – gastos com pobres são inúteis socialmente e ineficientes economicamente.
Considero-me de esquerda, na visão de Norberto Bobbio – ser de esquerda é lutar por igualdades, contra injustiças. Entretanto, jamais me filiei a partido político. Nem por isso deixo de reconhecer que Lula é o melhor presidente da história do Brasil, e pretendo votar em Dilma nas próximas eleições.
Ricardo Hoffmann (jornalista gaúcho)
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