Os técnicos da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) devem decidir se entram em greve ou não na próxima quinta-feira, 9. A assembleia deverá discutir a mobilização nacional que já fez com que diversos técnicos aderissem ao movimento grevista como a Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que aderiu ao movimento nesta segunda, 6.
"Essa mobilização já vem sendo discutida há alguns meses, estamos seguindo orientação da Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras), que deseja corrigir distorções no plano de cargos e carreiras dos servidores e que até o momento não conseguiu nada do Governo", explica Livia Cavalcanti - assessora de comunicação do Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior (SINTEST/RN).
Criado em 2005, após uma greve nacional da categoria, o plano deixou "brechas" que deveriam ser corrigidas posteriormente e que envolvem salário, progressão de carreira e aposentadorias. "Basicamente são seis pontos cruciais", diz Cavalcanti. O primeiro, segundo a assessora, é quanto ao piso da categoria, atualmente em R$ 1.034,00 sendo pleito dos servidores que passe a R$ 1.635,00. Outros pontos envolvem o aumento percentual de reajuste de 3,6% para 5% no momento da progressão da carreira do servidor, reorganização na estruturação de cargos, reposicionamento de aposentados na tabela e reajuste no vencimento básico complementar. A assembleia dos técnicos da Ufersa ocorre às 8h30 do dia 9, próxima quinta-feira.
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