Uma sessão emocionante na Assembleia
Legislativa. O senador Garibaldi Alves, pai (PMDB), recebeu a medalha do Mérito
Legislativo proposta pelo presidente Ricardo Motta (PMN). Casa lotada de
familiares, correligionários e outros, nem tanto.
Discursos calorosos, lágrimas derramadas,
Garibaldi Alves lembrado pela sua capacidade conciliadora, sua devoção ao irmão Aluízio Alves, pela brutal cassação do mandato de deputado estadual com Aluízio e
Agnelo, então prefeito de Natal, em 1969. Garibaldi Pai foi aclamado no dia em
que completa 90 anos.
Na hora em que foi discursar, comovido, o
ministro Garibaldi Filho (PMDB) lembrou a tristeza do pai ao ser surpreendido
pela perda arbitrária do mandato. E, com olhos marejados, não se conteve,
fugindo ao script e apimentando as discussões sobre a campanha de 2014. Poucos
repórteres políticos devem ter notado e anotado:
- A tristeza do meu pai pela cassação foi que lhe cortaram o contato e o carinho do povo!
O ministro prosseguiu, mais ou menos assim :
- É este carinho do povo que às vezes me faz pensar em entrar em disputadas mais acirradas e que nem desejo entrar!
Para bom entendedor, candidatura ao Governo do Estado. Garibaldi Filho reafirmou antes de encerrar: Não quer, não deseja e nem postula.
No recinto, três nomes na ordem de todos os
dias como candidatos ao Governo do
Estado: O vice, Robinson Faria (PSD), o presidente da Câmara dos Deputados,
deputado federal Henrique Alves (PMDB) e a vice-prefeita de Natal, Wilma de
Faria (PSB).
A governadora Rosalba Ciarlini (DEM), natural
pretendente à reeleição havia deixado o plenário após seu discurso para viajar
ao Rio de Janeiro em agenda administrativa.
Por Rubens Lemos
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