A oposição riachocruzense agiu certo. Sem equívocos! Há tempos não via um grupo político ter tanto zelo e respeito à democracia, aos poderes constituídos e ao povo que, livremente, o elegeu...
A prefeitura de Riacho da Cruz, a quem respeito por liberdade e conhecimento, esconde suas fragilidades e limitações nas "nota de esclarecimento" ou "nota de repúdio" que, costumeiramente, apresenta ao povo riachocruzense. Sempre, sempre, ou quase sempre, ela se reporta aos assuntos de interesse público e de singular relevância social, como a Rainha da verdade, da certeza e dos acertos! Uma prefeitura vingativa e anti-democrática, penso.
No tocante à distribuição de medicamentos da farmácia básica, ela se apresenta como o poder inquestionável. Quase condenou os vereadores, Edimilson Cavalcante e Jackson Freitas, ambos do PMDB, ao inferno! Subitamente. Como se não pudesse ser questionada, a Prefeitura de Riacho da Cruz proíbe quem o faça. Equívoco. Anti-democracia. Vingativa.
Ora bolas, que mal tem à democracia e ao povo riacrocruzense receber notícias e esclarecimentos acerca do que lhe é de essencial importância, como os medicamentos da Farmácia Básica?! É competência do vereador dialogar, ouvir as bases, fiscalizar o executivo...
Em janeiro, a oposição procurou o executivo para tratar dos muitos constrangimentos em relação às possíveis coerções que envolvessem os medicamentos, aliás, a falta destes. Conversou-se, ouviu-se. Democraticamente, a oposição cumpriu seu papel: diálogo.
Ademais, o Ministério Público, parceiro da sociedade civil, dos fragilizados e não poderosos tem a total competência de fiscalizar, de investigar.
Uma prefeitura vingativa e anti-democrática, pensaria que, quando a oposição atua fiscalizando, quando o Ministério Público age, quando a comunidade questiona... A tudo isso ela pensará que é perseguição política, um grupo querendo causar divisões... Engano! Quem tem estrutura para impor, para coagir, para maltratar e judiar, não é a oposição de Riacho da Cruz. Esta, do contrário, é legitima, com suas limitações, mas com suas virtudes reconhecidas. Inclusive, a ação do Ministério Público é prova inquestionável da lisura e da importância com a qual nós, oposição, tratamos estes temas, a saber, medicamentos, saúde pública...
Dizer que o questionamento feito ao Ministério Público não é legítimo, ou que, ainda, é fruto de um desejo de divisão da comunidade, é colocar o Ministério Público, instituição sempre ilibada e de veemente posição na democracia brasileira, contra o povo, é diminuir a competência deste poder, é querer ditar as regras democráticas, criar uma tirania. O Ministério público, a oposição, o povo, especialmente, não aceitam quem, sorrateiramente, pensa assim!
Equivocado como sempre sou, não há quem pense assim em Riacho da Cruz!
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