quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Até que ponto a política pode interferir na vida das pessoas?

Retrato do Oeste,
Cezar Alves


A Operação Pecado Capital trouxe à tona vários questionamentos, dentre eles, temos a pergunta mais conhecida dentre todas:


Até que ponto a política pode interferir na vida das pessoas?

Pergunta esta um tanto complexa, mas vale algumas breves considerações sobre o tema. Aliás, o nome “Pecado Capital” trás consigo toda uma forte e esquematizada ideia de uma verdadeira militância política.

Pois bem, para começar parece que a luta desenfreada por cargos políticos transcendem qualquer tipo de valor moral ou ético, manter um curral eleitoral custa muito caro, são milhares de pessoas a “prestar contas”, e não termina quando se vence as eleições.

O que vem acontecendo é que, toda esta politicagem e manutenção deste enorme curral eleitoral vem interferindo na vida de todos de um modo cada vez mais intenso, a ponto de hospitais, órgãos públicos que prestam segurança, universidades estaduais literalmente “pararem”.

Vemos juízes sendo mortos, advogados, dirigentes de conselhos tutelares, jornalistas e no caso da Operação Pecado Capital até delegado de polícia civil sendo afastado por fazer o correto que é descobrir esquemas criminosos.

Por trás da Operação Pecado Capital está muito mais do que cargos fantasmas, empresas de fachada, laranjas, pessoas com cargos comissionados através do velho (Q.I – Quem indica), políticos corruptos, grupos de extermínios. Parece-me que estamos vivendo uma política doentia que precisa ser tratada urgentemente!

A Política no Rio Grande do Norte deve fazer bem ao cidadão. Deve esforça-se em melhorar escolas, salários de professores, nomear pessoas que passaram em concurso através dos estudos, melhorar hospitais tornando digno de receber o cidadão que inclusive paga um dos mais altos impostos do mundo.

A Copa do mundo, as Olímpiadas, o Carnatal todas estas coisas passam. Mas um hospital, uma universidade e uma delegacia ficam para sempre!
Assiste-se no nosso Estado, como nunca, o degradante sucateamento do serviço público, com o preenchimento de cargos públicos somente pelo critério da militância política, não podemos esquecer e largar o bom concurso público, a meritocracia, selecionando pessoas pro serviço público de forma igual e impessoal.


Para tornar o Rio Grande do Norte forte e rico, é preciso ter também serviços públicos eficientes a população, servidores públicos motivados e o combate a impunidade. Entendo assim, e se isto me faz ser um assessor do contra, como dizem algumas pessoas importantes a meu respeito, quero ser conhecido assim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...