quarta-feira, 14 de abril de 2010

Polícia desarma bomba enviada a consulado da Venezuela no Rio

O Esquadrão Antibombas da Polícia Civil do Rio impediu um atentado no prédio onde funcionam os consulados gerais de Paraguai, México, Equador, Venezuela e Holanda no Rio de Janeiro. Os agentes isolaram a rua Praia de Botafogo, na altura do número 242, para desarmar o explosivo. A secretária do cônsul geral da Venezuela, Edgar Gonzalez, foi quem encontrou o pacote suspeito.

"Minha secretária abriu parte do pacote onde estava escrita a ameaça e viu o conteúdo", afirmou Gonzalez. Um helicóptero da Polícia Militar e duas viaturas do Esquadrão Antibombas deram cobertura para a operação.


O inspetor Carlos Siqueira, do Esquadrão Antibombas, foi quem retirou o objeto que chegou em uma caixa através dos correios. Ele não sabe precisar a potência do explosivo, que vai ser averiguado pela perícia especializada.

De acordo com Siqueira, duas cartas foram encontradas dentro do pacote. Uma delas afirmava "isso é uma bomba, chama a polícia". O conteúdo do outro manuscrito só será revelado sob autorização do governo do Estado e do consulado venezuelano.

O cônsul venezuelano disse que seu governo já está informado do ocorrido e agora vai redigir um relatório para entrar em contato com o Itamaraty e cobrar providências. "Foi lamentável o que aconteceu em um edifício onde funcionam cinco consulados. Se foi uma ação de retaliação contra a representação diplomática no Brasil, colocando em risco as pessoas que trabalham aqui, acho que estão completamente equivocados", afirmou Gonzalez.

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