quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Operação Sinal Fechado prende suplente de José Agripino

Pelo menos 29 promotores públicos e 59 equipes da Polícia Militar estão encetando a “Operação Sinal Fechado”, desde o início da manhã de hoje em Natal e outros municípios. Há informação, ainda não confirmada, de que ela se dilata para outros estados.


João Faustino é ex-senador e atual suplente de José Agripino.

Mandados de busca e apreensão e de prisão estão sendo cumpridos e entre os presos figura o ex-deputado federal e suplente de senador João Faustino (PSDB), além do advogado Vinícius Cunha, ex-diretor do Detran/RN.

Extraoficialmente, sabe-se que são pelo menos 17 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão.

O caso teria relação direta com o “Consórcio Inspar”, contrato firmado na gestão passada do Estado para inspeção veicular, suspenso no Governo Rosalba Ciarlini (DEM). Havia suspeita de ilicitude na formatação de contrato e superfaturamento nos serviços que seriam executados a partir deste ano.

João Faustino está detido no Quartel Geral do Comando da Polícia Militar do Rio Grande do Norte. Ele é suplente de senador do senador José Agripino (DEM), ex-senador, ex-deputado federal, ex-secretário da Educação do Estado, além de ter concorrido ao Governo do Estado em 1986 (derrotado por Geraldo Melo-PMDB à época).

João também integrou equipe de auxiliares do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e do ex-governador paulista José Serra (PSDB).

Nota do Blog – Vale lembrar que Édson Faustino, filho de João, ex-secretário de Turismo do Rio Grande do Norte, ficou preso no Complexo Penal Nélson Hungria, em Minas Gerais, por quase cinco dias, em junho de 2008.
 
Édson apareceu como integrante de uma quadrilha que estaria agindo no desvio de recursos públicos dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal.

A “Operação João-de-Barro”, da Polícia Federal, prendeu 27 pessoas em sete estados.

O ex-secretário potiguar, filho de João Faustino, foi denunciado ano passado – ao lado de mais 46 pessoas – pelo Ministério Público Federal. Pesa sobre ele denúncia por crimes de formação de quadrilha, tráfico de influência, fraude a licitação e corrupção ativa.

O esquema fraudulento teria desviado R$ 2,7 bilhões dos cofres públicos.
 



















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