Peemedebista anuncia acordo para eleição em São Paulo; união dá ao pré-candidato cerca de cinco minutos na televisão.
O pré-candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, deputado federal Gabriel Chalita, anunciou nesta sexta-feira acordo com o Partido Social Cristão (PSC), em uma sinalização ao PT de que não vai retirar a pré-candidatura. Ao lado do presidente nacional licenciado do PMDB e vice-presidente da República, Michel Temer, o pemedebista ensaiou críticas à gestão do prefeito da capital, Gilberto Kassab (PSD).
Ao aliar-se ao PSC, o PMDB ganhará mais 1minuto e 3 segundos de tempo de televisão, registrando mais de cinco minutos no horário eleitoral gratuito até agora. O PMDB tem sinalizado que a eleição em São Paulo é tão importante para o partido quanto a disputa nacional. Em discurso, Michel Temer reforçou a importância de "ocupar espaço de poder na capital de São Paulo".
O partido encolheu no Estado e na última eleição elegeu apenas um deputado federal por São Paulo, enquanto o PT elegeu 15 parlamentares e o PSDB, 13. Temer disse que não vai retirar a candidatura de Chalita para um acordo com o PT.
"Não podemos deixar alianças locais gerar algum trauma na aliança nacional", afirmou o vice-presidente. Pouco depois do anúncio, Chalita reforçou o discurso de oposição à gestão Kassab. "A cidade tem hoje uma administração discutível", comentou. "São Paulo padece de problemas sérios e tem muito dinheiro para (resolver) isso. Eu não vou fazer campanha destruindo a imagem de ninguém, mas eu não serei ingênuo. Vou mostrar os problemas que acredito que existem", afirmou.
O pré-candidato do PMDB e presidente municipal do partido reforçou que não fará acordos com Kassab. "Nós já deixamos claro o tom daquilo que vamos desenvolver na campanha, o trabalho que vamos fazer. A nossa grande aliança é com o povo e o povo não está aliado ao Kassab", afirmou nesta sexta-feira. "A (minha) percepção é que a população lamenta o abandono que a cidade está", disse.
Durante o evento em que o acordo com o PSC foi anunciado, na sede do diretório municipal do PMDB, em São Paulo, os "valores cristãos" ganharam destaque. O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) fez críticas ao aborto e disse ter sobrevivido a tentativas de aborto. Chalita, ligado à ala carismática da Igreja Católica, evitou polemizar a questão, que marcou o segundo turno da campanha presidencial de 2010, e disse que não fará uma campanha sectária.
"Não é uma campanha religiosa", disse. "Temos uma cidade abandonada, com três milhões de pessoas morando em favelas ou em áreas abandonadas. Acho que esses temas não são decisivos. Uma eleição municipal é menos ideológica e mais ligada à gestão", comentou o pemedebista.
Para Chalita, a eleição de 2010 foi equivocada ao tratar um tema religioso "de forma mentirosa". "A minha expectativa é que tenhamos uma eleição elegante, correta, com debate de projetos, ideias, que não seja uma eleição de baixo nível", comentou.
Fonte: Valor Online
Ao aliar-se ao PSC, o PMDB ganhará mais 1minuto e 3 segundos de tempo de televisão, registrando mais de cinco minutos no horário eleitoral gratuito até agora. O PMDB tem sinalizado que a eleição em São Paulo é tão importante para o partido quanto a disputa nacional. Em discurso, Michel Temer reforçou a importância de "ocupar espaço de poder na capital de São Paulo".
O partido encolheu no Estado e na última eleição elegeu apenas um deputado federal por São Paulo, enquanto o PT elegeu 15 parlamentares e o PSDB, 13. Temer disse que não vai retirar a candidatura de Chalita para um acordo com o PT.
"Não podemos deixar alianças locais gerar algum trauma na aliança nacional", afirmou o vice-presidente. Pouco depois do anúncio, Chalita reforçou o discurso de oposição à gestão Kassab. "A cidade tem hoje uma administração discutível", comentou. "São Paulo padece de problemas sérios e tem muito dinheiro para (resolver) isso. Eu não vou fazer campanha destruindo a imagem de ninguém, mas eu não serei ingênuo. Vou mostrar os problemas que acredito que existem", afirmou.
O pré-candidato do PMDB e presidente municipal do partido reforçou que não fará acordos com Kassab. "Nós já deixamos claro o tom daquilo que vamos desenvolver na campanha, o trabalho que vamos fazer. A nossa grande aliança é com o povo e o povo não está aliado ao Kassab", afirmou nesta sexta-feira. "A (minha) percepção é que a população lamenta o abandono que a cidade está", disse.
Durante o evento em que o acordo com o PSC foi anunciado, na sede do diretório municipal do PMDB, em São Paulo, os "valores cristãos" ganharam destaque. O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) fez críticas ao aborto e disse ter sobrevivido a tentativas de aborto. Chalita, ligado à ala carismática da Igreja Católica, evitou polemizar a questão, que marcou o segundo turno da campanha presidencial de 2010, e disse que não fará uma campanha sectária.
"Não é uma campanha religiosa", disse. "Temos uma cidade abandonada, com três milhões de pessoas morando em favelas ou em áreas abandonadas. Acho que esses temas não são decisivos. Uma eleição municipal é menos ideológica e mais ligada à gestão", comentou o pemedebista.
Para Chalita, a eleição de 2010 foi equivocada ao tratar um tema religioso "de forma mentirosa". "A minha expectativa é que tenhamos uma eleição elegante, correta, com debate de projetos, ideias, que não seja uma eleição de baixo nível", comentou.
Fonte: Valor Online
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