sábado, 18 de fevereiro de 2012

Fim do carnaval em Riacho da Cruz: falta de planejamento e sensibilidade política

Como bom jovem que sou, na plenitude de meus 23 anos, entristeço-me e repudio o fim do carnaval em Riacho da Cruz.

Em primeiro lugar, entendo que a comunidade riachocruzense, igualmente a mim, também se entristece com a partida de uma das maiores festas do calendário cultural brasileiro, o carnaval.

Falta de planejamento e sensibilidade política são, sem dúvidas, critérios para o declínio cultural de Riacho da Cruz. As gestões Bernadete Rego e Marcos Aurélio Rego puseram, sistemática e cronologicamente, um fim às manifestações culturais coletivas na cidade que, agora, de modo preciso, falo do carnaval.

Antes de tudo, ainda, me posiciono com total apoio às inúmeras manifestações culturais que possam existir em minha Riacho. Para isso, portanto, sei que é preciso compromisso com o povo, dedicação e planejamento. Sem essas prerrogativas, a cidade não se desenvolve em todas as suas dimensões, como a cultura, por exemplo.

Falta a Riacho da Cruz, um planejamento cultural que possa organizar e executar as manifestações culturais. Sequer temos mais espaço para difundirmos nossos desejos e sabedorias culturais.

Tanta sabedoria temos e somo capazes de produzir, mas não encontramos espaço, nem incentivo público para praticá-las.

Riacho da Cruz, hoje, se perdeu no cenário carnavalesco. O poder público de Riacho foi insensível e, no mínimo, descompromissado com nossos interesses e necessidades culturais.

Paramos no tempo, mas o tempo não parou em nós, pois "o tempo não pára"!

Entendo que, para entrarmos em um ciclo de desenvolvimento cultural, precisamos de uma mudança administrativa. De novos olhares sobre nossa cultura e festejos!

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